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Espiritismo Literatura e Leitura 23/12/2004 (00068)
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Orientação ao Centro Espírita

1 – “ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA” representa a Conclusão do Conselho Federativo Nacional, da Federação Espírita Brasileira, por resolução unânime, nos dias 4 a 6 de julho de 1980, em sua sede , em Brasília (DF).

2 – Resulta do IV Ciclo de Zonais, realizado no período de março de 1978 a novembro de 1979, em Manaus (AM), João Pessoa (PB), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS), no qual foi estudado o tema “COMO EXECUTAR A ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA”, proposto e aprovado na Reunião de 1º a 3 de outubro de 1977.

3 – O Conselho Federativo Nacional, ao recomendar aos Centros Espíritas as orientações contidas neste Documento, reafirmou, ao mesmo tempo:

I – as orientações são oferecidas a título de sugestões e subsídio às atividades dos Centros Espíritas, que, em função de suas realidades próprias, poderão adotá-las, parcial ou totalmente, bem como adaptá-las às suas necessidades;

II – subsistem e continuam em vigor os princípios e normas básicas que vêm norteando o Movimento Espírita no Brasil, nos trabalhos de Unificação e de Organização Federativa.

4 – Torna-se desnecessário ressaltar, tal a sua evidência, a importância do Centro Espírita, dentro do Movimento. Múltiplas são as atividades de que se ocupa. Neste trabalho normativo, fruto do conhecimento e da experiência de muitos estudiosos e dedicados obreiros, de todo o Brasil, visou-se proporcionar aos dirigentes, médiuns, colaboradores e freqüentadores da Casa Espírita orientações prático-didáticas para facilitar suas variadas tarefas.

5 – Fraternidade, respeito ao semelhante, desinteresse utilitarista, trabalho idealista na vivência do “amai-vos uns aos outros”, tolerância e simplicidade de coração, humildade de espírito, numa palavra, a prática das virtudes evangélicas, eis o que distingue o trabalho espírita e caracteriza a Instituição fundada e sustentada sob a inspiração do Espiritismo.

Se, por vezes, o personalismo exagerado ou a ignorância de princípios fundamentais interferem nas obras ditas espíritas, cumpre aos órgãos do Movimento oferecer esclarecimento e cooperação.

6 – A liberdade, característica da Doutrina, reflete-se na atuação de adepto. Mas é preciso não confundir livre iniciativa individual lastreada no conhecimento adquirido, com licença para fazer o que bem se entenda. O conhecimento da verdade revelada e o entendimento do Evangelho, em espírito, asseguram essa liberdade e lhe traçam os limites.

7 – As recomendações ora entregues aos espíritas do Brasil foram elaboradas dentro desses pressupostos, buscando facilitar, ajudar, colaborar, aperfeiçoar e esclarecer, sem presunção ou imposição.

8 – Como obra de homens, por certo o Documento conterá imperfeições, corrigíveis no tempo. O Conselho não tem a veleidade de considerá-lo perfeito e definitivo. É mais um instrumento útil para o trabalho tenaz e profícuo das Casas Espíritas, sob o signo da Doutrina do Consolador.

Brasília, 4 a 6 de julho de 1980

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