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José de Alencar (1829 - 1877)

José Martiniano de Alencar. Nascido em 1º de maio de 1829, em Mecejana, no Ceará, era filho do senador do mesmo nome e neto paterno de Bárbara de Alencar, a heroína da Revolução de 1817.

Romancista, dramaturgo, jornalista e político brasileiro. Patrono da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras. Distinguio-se também como panfletário, jurista e orador.

Pai de Mário de Alencar

Em meio a um período marcadamente romântico, o escritor José de Alencar foi um dos responsáveis pela formação de um nacionalismo estético na literatura brasileira, de acordo com os conceitos literários então vigentes. Dado o volume de sua obra e o caráter de nacionalismo implícito em personagens como Peri, em O Guarani, o escritor é considerado o patrono das letras nacionais. Em sua infância, José de Alencar teve a oportunidade de conhecer, em sua terra natal, os elementos que compunham uma natureza tipicamente brasileira.

Tais elementos, mais tarde, transformar-se-iam nos motivos de ambientação presumidamente nacionais, a serem utilizados nas obras de maior repercussão, como em Iracema, O Sertanejo e O Guarani. Mais tarde, Alencar realizaria seus estudos no Rio de Janeiro, onde entraria em contato com a vida urbana burguesa, figurada mais tarde em obras como Lucíola, Perfil de Mulher e Senhora. No colégio, destacou-se nas áreas de humanidades. Suas leituras, até então, estavam afinadas ao o gosto da época, consistindo em sua grande parte de romances heróicos, novelas históricas e de aventuras.

Tais leituras infundiram no escritor o espírito que comporia os personagens de traços heróicos e elevados em seus romances. Em 1842, José de Alencar se estabeleceu em São Paulo, com a finalidade de cursar a Faculdade de Direito. O curso consumiu os anos de 1854 até 1850 e é sabido que, neste período, Alencar compôs uma narrativa histórica intitulada Os Contrabandistas, cujos escritos acabaram sendo queimados em uma das brincadeiras dos colegas de quarto. Ao formar-se, José de Alencar tornou ao Rio de Janeiro, onde exerceu a advocacia, embora a literatura logo foi lhe absorvendo crescente interesse, até que tornou-se cronista do Correio Mercantil, em 1854, e, logo depois, redator no Diário do Rio de Janeiro.

Iniciou sua carreira literária com seus primeiros romances sendo publicados em folhetim no Diário. Tais romancetes tratavam-se de Cinco Minutos e A Viuvinha, romances de características urbanas, além de O Guarani, o romance que o tornou uma celebridade e que inaugurou a incursão do escritor numa tentativa de se estabelecer uma estética e uma temática que possuísse traços marcadamente nacionais. Alencar passa por um período meteórico de vida política, tomando posições conservadoras, quando exerceu a função de deputado federal (deputado geral pelo Ceará, nas legislaturas 1861-63, 1869-72, 1872-75) e, logo depois, quando assumiu a pasta do Ministério da Justiça (1868-1870).

Por motivo de discórdia política, torna à literatura de ficção com romances como O Gaúcho e Senhora. Após a publicação de diversas obras, em 1877, o escritor vai a Europa para tratar-se da tuberculose que contraíra ainda na juventude. No entanto, logo regressa ao Brasil, falecendo no Rio de Janeiro, aos 12 de dezembro de 1877. A obra de Alencar pode ser dividida em romances urbanos, romances históricos e romances regionalistas. Alencar também teve incursão no teatro, com peças como Mãe, O Demônio Familiar e Verso e Reverso.

De modo geral, Alencar pretende traçar, em sua obra, a cobertura de todas as regiões do Brasil: da cidade ao campo, do sertão ao litoral, na tentativa de uma síntese do retrato do Brasil. Já o molde indianista, em romances como Iracema e O Guarani, propõe uma temática nacionalista através do que é realmente nativo da terra. Apesar desse molde indianista não se adequar à realidade fragmentária da cultura nacional, Alencar soube superar-se com sua grande força imaginativa, compondo personagens ao molde dos grandes heróis das narrativas heróicas.

Aliás, o indianismo seria retomado no período modernista, com enfoque diverso e nova proposta, por Mário de Andrade, em Macunaíma. A importância de Alencar reside, sobretudo, na formação e solidificação de um conceito de literatura nacional. (Fonte 1)



Segunda fonte de informações:

Poeta, romancista, dramaturgo, crítico, jornalista, político, ensaísta, orador parlamentar e consultor do Ministério da Justiça. É considerado o patriarca da literatura brasileira. Sua infância foi impregnada das cenas da vida sertaneja e da natureza brasileira. Entre 1840 e 1843, estudou no Rio de Janeiro. Em 1846, transferiu-se para São Paulo, onde matriculou-se no curso jurídico. Em 1848, estudou em Pernambuco, retornando a São Paulo diplomou-se em 1850. No ano seguinte fixou-se no Rio de Janeiro, (RJ). Leu mestres estrangeiros de todos os gêneros: Balzac, Chateaubriand, Victor Hugo, Dumas, Byron, Eugenie Sue, Walter Scott, Fenimore Cooper. Em 1844, escreveu Os contrabandistas, O ermitão da Glória e Alma de Lázaro, influenciado pelo êxito de A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo. Projetou-se no mundo literário através da polêmica em torno do poema épico "Confederação dos Tamoios", de Gonçalves de Magalhães, considerado, então, o chefe da literatura brasileira. Sua crítica demonstrava a concepção do que deveria caracterizar a literatura brasileira, para a qual o gênero épico era incompatível. Colaborou nos periódicos Correio Mercantil, Folha Nova, Revista Brasileira. Foi redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro.
Fonte 2 www.bn.br


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José de Alencar (Escritor brasileiro)(wiki)
José de Alencar

José de Alencar (Brasil)

Ensaios Literários foi sua primeira obra como escritor. Ao Correr da Pena constituiu uam série de artigos no "Correio Mercantil" que pôs em destaque perante o público e os críticos.
Ao Correr da Pena (zip)
Obra: Romances urbanos ou social:

Cinco Minutos - (1857) - Resumo da obra
Cinco Minutos (Resumo)
Cinco Minutos (resumo) (José de Alencar)
Cinco Minutos Ler Resumo
Cinco Minutos (pdf)
Cinco Minutos (zip)
A Viuvinha - (1857)(1860) (Resumo)
A Viuvinha (pdf)
A Viuvinha (zip)
Encarnação (1877)(1893, póstumo)(zip)
Lucíola - Resumo
Lucíola - (1862) - Resumo da obra
Lucíola (Resumo)
José de Alencar - Lucíola (309K) (pdf)
Lucíola (resumo) (José de Alencar)
Lucíola Ler Resumo
Lucíola (pdf)
Lucíola (zip)
Diva (1864) (Resumo)
Diva (resumo) (José de Alencar)
Diva Ler Resumo
Diva (zip)
A Pata da Gazela - (1870) (Resumo)
A Pata da Gazela (resumo) (José de Alencar)
A Pata da Gazela Ler Resumo
A Pata da Gazela
Sonhos D’oro 1872(zip)
Senhora - Resumo
Senhora - (1875) - Resumo da obra
Senhora (Resumo)
Senhora (pdf)
Senhora (zip)

romance regionalista:

O Gaúcho (1870)
O Gaúcho (Resumo)
O Tronco do Ipê - (1871) - Resumo da obra
Til (1872) (zip)
O Sertanejo (1875) (zip)

Romances históricos:

As Minas de Prata, 1862-1866
As Minas de Prata (resumo) (José de Alencar)
Alfarrábios (O Ermitão da Glória e O Garatuja), 1873
O Garatuja (zip)
A Guerra dos Mascates, 1873; (Leia dados sobre a Guerra real dos Mascates - 1710 a 1714)



romance indianista:


O Guarani - Resumo
O Guarani - (1857) - Resumo da obra
O Guarani (Resumo)
O Guarani (resumo) (José de Alencar)
O Guarani Ler Resumo
O Guarani (zip)
Iracema - Resumo
Iracema - (1865) - Resumo da obra
Iracema (Resumo)
Iracema (resumo) (José de Alencar)
Iracema Ler Resumo
Iracema (pdf)
Iracema (zip)
Ubirajara - Resumo
Ubirajara - (1874) - Resumo da obra
Ubirajara (Resumo)
Ubirajara (zip)

Teatro:

O Demônio Familiar (1857) - (texto integral)
Mãe(1862)
Verso e Reverso(1857)
As Asas de um Anjo(1860)
O Jesuíta(1875)

Folhetos de natureza política (Não-ficção):(1857)

Ao Imperador - Cartas Políticas de Erasmo, Ao Imperador - Novas Cartas Políticas de Erasmo, 1865
Ao Povo - Cartas Políticas de Erasmo, 1866
O Juízo de Deus. Visão de Jó, 1867
O Sistema Representativo, 1868.
A Confederação dos Tamoios
Como e Porque sou Romancista (autobiografia) (zip)

Poesia:

Os Filhos de Tupã.
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Fonte 1: •Enciclopédia Digital 99 • ( Literatura e Leitura ) •