Mário de Alencar (1872-1925)
Mário Cokrane de Alencar, poeta crítico e novelista brasileiro. Nasceu a 30 de janeiro de 1872 no Rio de Janeiro e faleceu a 7 de dezembro de 1925, na mesma cidade.
Filho do romancista José Martiniano de Alencar, foi um escritor mais da ëlite"que das multidões, de quem sempre viveu afastado e quase que completamente ignorado. Fez os estudos de Humanidades no Colégio Pedro II, em sua cidade natal, e diplomou-se em seguida pelas faculdades de Direito de São Paulo e de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro.
Estilista escrupuloso no apuro da linguagem, estreou nas letras em 1888, quando contava apenas 16 anos de idade, apresentadno Lágrimas, livro de versos de feição genuinamente romântica, que veio a desprezar mais tarde.
Posteriormente, em 1902, publicou o volume intitulado Versos, que resurgiu 7 anos depois, em segunda edição toda refundida e modificada. Além de várias outras produções, publicadas nos principais jornais e revistas literárias da então Capital Federal e, mesmo, na imprensa paulista, quando era ainda acadêmico de direito, deixou os seguintes trabalhos:
Alguns Escritos (1910), em que pôs em evidência o seu espírito profundamente crítico;
O Que Tinha de Ser (1912), novela;
Se eu Fosse Político (1913, folheto;
Contos e Impressões (1920)
São também dignos de nota os longos e documentados artigos que escreveu no Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, em defesa da gestão de Domício da Gama no Ministério das Relações Exteriores.
Mário de Alencar desempenhou por muito tempo o cargo de bibliotecário da Câmara dos Deputados. Foi também membro, desde 1905, da Academia Brasileira de Letras, onde ocupava a cadeira nº 21 patrocinada por Joaquim Serra e fundado por José do Patrocínio.
Mário de Alencar (Brasil)
Mário de Alencar (Brasil)