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Espiritismo Literatura e Leitura 23/12/2004 (00064)
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Divulgação e Comunicação

A divulgação da Doutrina Espírita poderá ser promovida pelo Centro Espírita através da imprensa, do rádio e da televisão, pela formas seguintes:

1 - Distribuição Gratuita de Volantes, Mensagens, Jornais, Revistas e Livros Espíritas

Distribuição gratuita de volantes, mensagens, jornais, revistas e livros espíritas a freqüentadores do Centro, a pessoas interessadas em conhecer o Espiritismo e aos irmãos recolhidos nas penitenciárias, cadeias públicas, colônias de isolamento sanitário, hospitais etc.

RECOMENDAÇÕES

a) Examinar com muita atenção, sob o ponto de vista do embasamento doutrinário, o conteúdo das mensagens recebidas, antes de divulgá-las, mesmo aquelas que venham assinadas por vultos célebres ou que tragam nomes de médiuns conhecidos;

b) selecionar, para fins de divulgação da Doutrina nos meios não espíritas, mensagens que, além do consolo e da orientação que veiculem, esclareçam sobre os princípios básicos do Espiritismo;

c) examinar criteriosamente as publicações espíritas quanto ao conteúdo doutrinário, antes de distribuí-las;

d) na distribuição de livros, dar preferência às obras da Codificação, especialmente “O Livro dos Espíritos” e “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

2 – Boletim Informativo, Jornal ou Revista

2.1 – Boletim informativo - publicação de circulação interna, no Centro Espírita, para divulgar a Doutrina e informar aos seus freqüentadores as atividades desenvolvidas pela Instituição, a programação das reuniões de estudos doutrinários, escala de colaboradores para os diversos serviços da Casa, prestação de contas dos recursos recebidos e distribuídos pelo seu serviço assistencial etc.;

2.2 – Jornal ou Revista - edição de jornal ou revista espírita para circulação interna e externa.

RECOMENDAÇÕES

a) “Selecionar atentamente os originais recebidos para publicação, em prosa e verso, de autores encarnados ou de origem mediúnica, segundo a correção que apresentarem quanto à essência doutrinária e à nobreza da linguagem” (CE);

b) “escrever com simplicidade e clareza, concisão e objetividade, esforçando-se pela revisão severa e incessante, quanto ao fundo e à forma, de originais que devam ser entregues ao público” (CE);

c) “empregar com parcimônia e discernimento a força da imprensa, não atacando pessoas e instituições, para que o escândalo e o estardalhaço não encontrem pasto em nossas fileiras” (CE);

d) “sistematicamente, despersonalizar, ao máximo, os conceitos e as colaborações, convergindo para Jesus e para o Espiritismo o interesse dos leitores. O personalismo estreito ensombra o serviço” (CE);

e) “purificar, quando não se puder abolir, o teor dos anúncios comerciais e das notícias de caráter mundano. A imprensa espírita cristã representa um veículo de disseminação da verdade e do bem” (CE);

f) “escudar-se na humilde constante, ao desenvolver qualquer atividade de propaganda doutrinária, evitando alarde, sensacionalismo, demonstrações publicitárias pretensiosas ou métodos de ação suscetíveis de perturbar a tranqüilidade público” (CE);

g) “para não se desviar das finalidades espíritas, selecionar, com ponderação e bom senso, os meios usados na propaganda, mormente aqueles que se relacionem com atividades comerciais ou mundanas. Torna-se inútil a elevação dos objetivos, sempre que haja rebaixamento moral nos meios” (CE).

3 - Venda de Livros, Jornais e Revistas Espíritas

Venda de livros, jornais e revistas espíritas, inclusive sob a forma de campanhas para assinaturas dos últimos e participação nos chamados “Clube do Livro Espírita”.

RECOMENDAÇÕES

a) Somente promover campanhas de assinaturas em favor dos órgãos da imprensa espírita que sustentem, acima de tudo, a dignidade do ideal espírita, que não apelem para o sensacionalismo e que mantenham integralmente a pureza doutrinária;

b) escolher para venda de livros um local afastado daqueles em que se desenvolvem as atividades doutrinárias e de assistência espiritual, de molde a evitar que essa venda seja interpretada como pagamento por benefício recebido. Considere-se que qualquer atividade que vise à obtenção de recursos financeiros deve ser desenvolvida com discrição e cuidado para que não haja o desvirtuamento da verdadeira finalidade da Instituição;

c) selecionar cuidadosamente os livros (de autores encarnados ou de origem mediúnica), jornais e revistas, no tocante ao conteúdo doutrinário, antes de colocá-los à venda.

4 - Biblioteca

Biblioteca de livros e periódicos espíritas para uso de seus freqüentadores e de outras pessoas interessadas.

RECOMENDAÇÕES

a) A biblioteca deverá possuir, além das obras doutrinárias, livros espíritas destinados à infância e os editados em Esperanto com conteúdo doutrinário;

b) o Centro Espírita, dentro de suas possibilidades, poderá dispor de uma sala para leitura, onde permita aos seus freqüentadores a pesquisa e o estudo do Espiritismo na própria sede da Instituição;

c) na sala de leitura, manter também à disposição dos leitores coleções de jornais, revistas, folhetos e outras publicações espíritas;

d) “divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam ao ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus. A biblioteca espírita é viveiro de luz” (CE);

e) a biblioteca, em sua organização, deverá seguir, dentro do possível, as orientações e normas preconizadas pela Biblioteconomia.

5 - Programas Radiofônicos e de Televisão

RECOMENDAÇÕES

a) “Divulgar, em cada programa de rádio, televisão, ou programas outros de expansão doutrinária, conceitos e páginas das obras fundamentais do Espiritismo. A base é indispensável em qualquer edificação” (CE);

b) “por nenhum motivo, desprezar o apuro e a melhoria dos processos técnicos no aprimoramento constante das programações, a fim de não prejudicar a elevação do ensino. O pensamento correto sofre influência da forma errônea por que é veiculado” (CE);

c) “nos comentários, palestras e citações, esquivar-se de alusões ofensivas ou desrespeitosas aos direitos e às idéias alheias, especialmente àquelas que se refiram às crenças religiosas e aos interesses coletivos” (CE);

d) “recordar que a matéria radiofonizada deve obedecer ao critério da simplicidade e do respeito, em correlação com fatos comuns e atuais, clareando-se os temas obscuros ou que exijam maior esforço de compreensão. Os radiouvintes possuem índices culturais diversos, professando todas as religiões” (CE);

e) “ao elaborar programas radiofônicos, variar os assuntos, preferindo a irradiação de páginas breves. O interesse dos radiouvintes depende da qualidade das irradiações” (CE);

f) “declarar a qualidade doutrinária das programações, sem disfarces sutis ou mesmo poéticos, com lealdade à própria fé. Sem definição declarada, ninguém vive fiel a si mesmo” (CE);

g) “comunicar sinceridade e sentimento aos conceitos que irradia, jamais apresentando estudos e páginas doutrinárias, pelas emissoras, de modo automático, sem meditar no que estava falando ou lendo para os ouvidos alheios. Quem sente o que diz, vive o que pensa” (CE).

6 - Coluna Espírita em Periódicos não Espíritas

RECOMENDAÇÃO

Selecionar, para fins de divulgação da Doutrina, mensagens e artigos doutrinários que, além do consolo e da orientação que veiculem, esclareçam sobre os princípios básicos do Espiritismo.

7 - Ensino do Esperanto

O Centro Espírita poderá promover cursos elementares e de aperfeiçoamento do Esperanto para os seus freqüentadores e seus co-idealistas, visando à maior aproximação entre os homens e os Espíritos desencarnados.

RECOMENDAÇÕES

a) Criar uma sessão de livros espíritas em Esperanto na biblioteca da Instituição;

b) indicar para instrutor do Curso de Esperanto somente pessoa habilitada para essa tarefa e, de preferência, espírita;

c) promover assinaturas de boletins, jornais e revistas esperantistas;

d) manter correspondência com associações esperantistas nacionais ou internacionais;

e) estabelecer dias e horários para a realização dos cursos de Esperanto, sem prejuízo das atividades-fins ou básicas do Centro Espírita.

Aplicam-se a este Capítulo as “Recomendações Gerais” a ele referentes.


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