A ação dos seres humanos sobre o planeta Terra já foi comparada à de um vírus, porque os vírus são criaturas que vivem para se alimentar e se reproduzir, mesmo que destruam o meio onde vivem.
Esta atitude de apenas retirar do meio, para saciar necessidades ou desejos egoisticamente, vem comprometendo nossos recursos naturais (ar, água) e fazendo com que já vivamos em condições precárias, principalmente nas grandes cidades.
Hans, amigo espiritual de nosso grupo, comparava esta atitude à de algumas pessoas que procuram participar de grupos espíritas de estudo e prática da mediunidade.
Cada um tem seu motivo para buscar o grupo: necessidade de conhecimento, de paz espiritual, de fortalecer-se para atravessar uma situação difícil, de confraternizar com pessoas afins - o que é esperado.
Mas se vamos à busca de algo, precisamos encontrar um jeito de também contribuir, de cuidar para que nossa ação não seja simplesmente "predatória". E não se trata só de dinheiro, mas de companheirismo, atenção, solidariedade, fluidos.
Dependendo da natureza da atividade desenvolvida, surge uma série de necessidades a seres atendidas, e não é preciso que apenas uma pessoa ou duas fiquem responsáveis por tudo.
Você provavelmente observou que sempre há água e copos. Alguém teve que providenciá-los. Se as reuniões são gravadas, é preciso pilhas, fitas K-7 e alguém que as transcreva, se for o caso. Se há exercício de psicografia, há folhas e lápis apontados que não surgiram do nada.
Interessar-se pelos companheiros, auxiliá-los de acordo com nossas possibilidades é investir no grupo, melhorando as condições de desenvolvimento da tarefa.
Doar algo de nós mesmos faz tanto bem quanto o estudo levado a sério e as orientações recebidas dos Espíritos. Cordialidade e gentileza fortalecem os vínculos entre os participantes e ajudam o trabalho a crescer em qualidade e resultados.
Cada um retira o que precisa e contribui com o que pode. Assim ninguém se sobrecarrega.