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Artur Bernardes (1875 - 1955)

Artur da Silva Bernardes,Décimo segundo presidente do Brasil, no período de 1922 a 1926. Artur da Silva Bernardes nasceu em 8 de agosto de 1875, na cidade de Viçosa, no estado de Minas Gerais. Filho de Antonio da Silva Bernardes e Maria Aniceta Pinto Bernardes, formou-se em direito em 1900. Foi deputado estadual, deputado federal e secretário da Fazenda de Minas Gerais. Assumiu a presidência em 1922. Morreu em 1955, no dia 23 de março, na cidade do Rio de Janeiro.

Presidente da República entre 1922-1926. Nasceu em Viçosa (MG) a 8 de agosto de 1875. Em 1900 formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Voltando para Minas Gerais, casou-se com a filha de um poderoso chefe político local, tornando-se, a seguir, vereador e presidente da Câmara Municipal de Viçosa. Sua carreira prosseguiu como deputado estadual (1907) e federal (1909) e de lá para o governo de Minas Gerais (1918-1922).

Nas eleições para a sucessão de Epitácio Pessoa tornou-se candidato à presidência da república de acordo com a política do “café com leite”. Os militares não o viam com bons olhos devido ao episódio das “cartas falsas” atribuídas a ele e que continham graves insultos às Forças Armadas.

Contra estes arranjos políticos entre Minas e São Paulo ergueram-se outros estados. O clima de revolta atingiu as Forças Armadas, difundindo-se sobretudo entre os oficiais de baixa patente, dos quais se destacavam os tenentes, daí a designação de tenentismo, que pretendia diminuir o poder das oligarquias e acabar com a corrupção do sistema eleitoral.

As eleições foram vencidas por Bernardes, porém deixando muitos ressentimentos e frustrações. Em 5 de julho de 1922, oficiais do forte de Copacabana rebelaram-se, tentando impedir a posse de Artur Bernardes e marchando pela praia de Copacabana para combater as forças legalistas. Como esta primeira revolta foi liderada por dezoito tenentes, ficou conhecida como Os 18 do Forte.

Quase todo o seu mandato transcorreu sob estado de sítio. O período foi de intensa agitação, marcado pela revolta de 1923 no Rio Grande do Sul e a Revolução de 1924 em São Paulo, sob o comando de Isidoro Dias Lopes, que, não podendo suportar a reação legalista, dirigiu-se para o Sul e encontrou-se com as tropas gaúchas lideradas por Luís Carlos Prestes. A união das duas tropas rebeldes dá início à Coluna Prestes, que marchará por todo o país até 1926, quando ingressou em território boliviano e se dissolveu.

Foi eleito senador em 1929, apoiou no início a Revolução de 30, mas, descontente com a situação, tentou sublevar Minas Gerais em apoio à Revolução Constitucionalista de 32 em São Paulo. É preso e exilado, retornou com a anistia em 1934, elegeu-se deputado federal (1935), mas veio a perder o mandato com o Golpe de Estado de 1937. Voltou em 1945 com a formação da União Democrática Nacional (UDN) da qual se desligou para formar o Novo Partido Republicano. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro a 23 de março de 1955.



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Fonte: •Enciclopédia Digital 99 •(Literatura e Leitura)•