Benedetto Croce
O italiano Benedetto Croce atuou na área da filosofia, história e crítica. Foi Ministro da Educação antes da ascensão de Mussolini - a quem fazia franca oposição - reassumindo o cargo após a Segunda Grande Guerra Mundial.
Sua obra considerada mais importante para a História da Arte foi Estética, realizada em 1902. Nela, defende que a intuição - identificada também como expressão - deve ser a diretriz dos trabalhos artísticos. A arte é realizada através da invocação de imagens e a bem sucedida é aquela que tem êxito na expressão das emoções. Note que, conforme já dito, ele se utiliza do termo expressão como sinônimo de intuição e essa expressão deve ser entendida baseando-se nesse seu conceito.
O Jornal “La Critica“ que sobreviveu de 1903 a 1944 e acabou se transformando em “Quaderni della Critica“, em 1944, foi fundado e editado por ele. Alcançou grande sucesso em sua época.
As principais críticas às suas teorias giram em torno da alegação de que seus conceitos não são claros. O exemplo mais citado é essa identificação da intuição com expressão ou a própria definição de intuição. Além disso, costuma-se dizer que desvaloriza o trabalho de arte na prática, como os meios que são necessários para realizá-lo, associando-o somente a um processo da mente.
Benedetto Croce (Itália)