Integrado no período literário do Arcadismo, o escritor Cláudio Manoel da Costa, que, em sua época, adotava o pseudônimo árcade de Glauceste Satúrnio, sendo Nise sua musa-pastora, foi um dos maiores poetas neo-clássicos, dada a sua sólida formação cultural humanística.

Nascido em Vargem do Itacolomi, em 1729, filho de portugueses ligados à atividade da mineração, o escritor estudou o curso primário em Vila Rica, mais tarde, com os jesuítas no colégio do Rio de Janeiro, no curso de artes do Colégio da Companhia de Jesus.

Seguiu o curso superior na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Ao retornar à Vila Rica, desempenhou a carreira de advogado.

Embora adepto do governo pombalino, participou da Inconfidência Mineira. Não há provas de sua participação direta na conspiração, mas o escritor foi apontado como inconfidente, dadas as sua posições tomadas nas freqüentes reuniões literárias das quais participava.

O escritor foi preso e, pouco depois, morto no cárcere, não se sabendo se por motivo de homicídio ou suicídio.

Os contemporâneos de Cláudio Manoel da Costa o apontavam como um mentor intelectual e literário.

O escritor, inicialmente, estréia com a herança do estilo barroco cultista, que se utilizava de recursos alambicados como jogos de palavras.

Sua obra, passada a estréia, toma então feições do bucolismo árcade, estruturada no gosto neo-clássico das cadências nos sonetos de Camões. A atmosfera composta em seus poemas é trespassada de imagens dos elementos da paisagem, como rios e bosques, servindo estes como pano de fundo para as inquietações amorosas do eu-lírico.

Tais características foram sobretudo reunidas nos seu mais importante livro, Obras Poéticas.

Ver ligação com Alvarenga Peixoto (1744-1793)

Ver ligação com Tiradentes (1748 - 1792)

Ver autores do Arcadismo no Brasil
Cláudio Manuel da Costa - Biografia
Cláudio Manoel da Costa (wiki)

Biografia em outro site de Cláudio Manoel da Costa
Pesquise em outro site obras de Claudio Manoel da Costa

Cláudio Manuel da Costa (Brasil)(Portugal)

Obra: Obras Poéticas, 1768; Munúsculo Métrico, 1751; Epicédio, 1753; Labirinto Amoroso, 1753; Números Harmônicos, 1753; Culto Métrico, 1753. Poema (publicação póstuma) Vila Rica, 1773.

Poemas (zip)

Retorna